Cortar o tempo

Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,

a que se deu o nome de ano,

foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.

Doze meses dão para qualquer se humano se cansar e entregar os pontos.

Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui por diante vai ser diferente.
Carlos Drumond de Andrade


criadores

criadores
esses somos nós
                             O monstro do Guarapiranga










Esta é uma maneira fantasiosa de explicar a realidade, ainda não justificada pela razão contada por George que passou por essa experiência única e marcante na conpanhia de seu amigo Mateus.


Há quinze anos atrás em um dia de muito calor foram até a represa, com o desejo de dominar e afugentar a inssegurança, temores, angústia diante do desconhecido,andavam sempre com uma espingarda e um machado para prevenir se aparecesse algum animal.Caminhavam tranquilos e de vez em quando abatiam o mato,chegando perceberam tres troncos no lago mas não deram importância, o mateus procuro um lugar para descanssar,Geroge queria cortar um pouco dos matos em volta para comer um lanche em um lugar mais limpo.

Atraídos pelas coisas e no processo de compreenção da realidade o mito não é lenda mais verdade, de repente o Mateus deu um grito terrível George correu para ver o que estava acontecendo era uma Serpente enorme que estava enrrolando no corpo de seu amigo.Entrando em desespero quando começo a engolilo pelos pés.

Fixando os modelos exemplares de todos os ritos e de todas as atividades humanas significativas, atirou com a espingarda, mas não adiantou e a enfureceu, então pegou o machado e com uma coragem incrível a matou.

Surpresos com o tamanho e a largura do animal, olharam para a represa e havia dois troncos mais grossos, não penssaram duas vezes em sair dali correndo.

Ficaram traumatizados um bom tempo e até hoje quando vão ao parque as imagens do momento vem como um filme em suas cabeças.

*O mito não resulta portanto de delírio nem se reduz a simples mentira, mas faz parte da nossa vida cotidiana como uma das formas indispensáveis do existir humano.